Num onírico dia ensolarado, Saori é surpreendida pela aparição de um belo rapaz. O jovem, que emana uma gigantesca cosmoenergia, se autodenomina Abel, o filho de Zeus, e traz consigo três cavaleiros: Atlas, Jaô e Berenice.

A divindade de Abel se equipara à de seu onipotente pai, o todo-poderoso Zeus

   Abel e Atena (Saori) eram irmãos na era da mitologia, época em que o todo-poderoso Zeus purgou a humanidade com o “Dilúvio de Deucalião”, um castigo celeste por desafiar as ordens divinas e corromper a Terra com sua maldade. Tal qual o pai fizera milhares de anos antes, Abel voltou a este mundo com o intuito de aniquilar a raça humana, que novamente se degenerou.

Num passado remoto, Zeus purgou a humanidade com o “Dilúvio de Deucalião”

   Quando Abel, vislumbrando o fim do mundo, está para arrebatar a deusa, Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun correm em seu auxílio, mas Shura, Camus, Afrodite, Máscara-da-Morte e Saga, os cavaleiros de ouro que deveriam ter tombado na batalha das 12 casas do Santuário, se interpõem no caminho dos cavaleiros de bronze. Eles ressuscitaram pela graça e grande poder do cosmo de Abel.

Os cavaleiros dourados que tombaram na Batalha das 12 Casas ressuscitaram graças ao grande poder de Abel

   Para a surpresa de todos, Saori rejeita os garotos, dizendo que acompanhará o irmão. Seiya tenta proteger Atena, mas é massacrado por Atlas. Seguindo o irmão, a deusa vai embora. Com os corações em pedaços ante o abandono, os cavaleiros de bronze se separam.

Seiya é humilhado por Atlas

   Tencionando proteger seu amado planeta e as pessoas que nele vivem, Saori planejava destruir Abel no Templo da Coroa do Sol. Ela jamais abandonou ou traiu os meninos! No entanto, Abel se dá conta do ardil da irmã e a elimina a sangue-frio! Antes de se dissipar, a cosmoenergia da deusa se despede do grupo de Seiya, que havia se dispersado pelos quatro cantos do mundo.

A contragosto, Abel elimina a irmã

   Rastreando a emissão do cálido cosmo de Saori, os cavaleiros rumam para Dignity Hill, no Santuário. Testemunhas do assassinato de Atena, Camus e Shura, que haviam jurado lealdade à deusa, se rebelam contra Abel.   

O deus do Sol pranteia a morte da irmã mais nova

   Os leais cavaleiros dourados acabam se digladiando com Berenice e Jaô; contudo, também não são rivais para os cavaleiros da coroa do Sol. Visando o Templo da Coroa do Sol, Seiya tem um novo encontro com Atlas, mas, novamente, se mostra absolutamente impotente contra o servo de Abel, caindo derrotado.

   Nesse meio-tempo, Shiryu é enviado ao país dos mortos pela técnica de Máscara-da-Morte, mas finalmente consegue se livrar do poderoso desafeto. Shun, que travava uma terrível luta contra Afrodite, é salvo por Ikki, mas o feliz reencontro dos irmãos é abruptamente interrompido por Atlas, que os leva ao chão com seu golpe ultramortífero.

   No decorrer das batalhas, Saga vai ao encontro de Seiya para lhe dar o golpe de misericórdia. Após revelar os verdadeiros sentimentos de Atena, o Cavaleiro de Gêmeos diz a Seiya, que agoniza às portas da morte, que Saori pode voltar à vida, se Abel for derrotado antes que a alma da deusa caia no “Yomotsu”, o abismo da morte.

Saga reaviva o cosmo de Seiya

   Apesar dos ataques do cavaleiro dourado, a cosmoenergia de Seiya pega fogo. Saga é derrotado! Fica-se sabendo que o duelo não passou de um subterfúgio para reanimar Seiya e exortá-lo a lutar.

   Para permitir que Seiya adentre o Templo da Coroa do Sol, Saga se sacrifica, subindo aos céus com Jaô, seu companheiro nas estradas da morte. No templo solar, Abel ordena que Hyoga construa um ataúde de gelo para Saori, e a recusa do Cisne deflagra uma luta de morte contra Berenice.

O leal cavaleiro dourado se sacrifica

   Mesmo sofrendo com os ataques de Berenice, Hyoga vence o combate. Com os corpos em frangalhos, Hyoga, Shiryu, Shun e Ikki chegam, um após o outro, ao Templo da Coroa do Sol. Seiya se reúne a eles!

   Nem mesmo as investidas de Atlas são capazes de arrefecer a vontade de Seiya, Shiryu e Hyoga, que elevam seu cosmo ao limite para conjurar as armaduras douradas.

O trio enverga as armaduras de ouro

   Seiya enverga a armadura de Sagitário, ao passo que Shiryu é assistido pela armadura de Libra, vestimenta do Mestre-Ancião, e Hyoga, pela armadura de Aquário, legado de Camus. O trio fulmina Atlas, ficando, enfim, cara a cara com Abel; porém, Shiryu e Hyoga vão a nocaute com apenas um golpe do deus!

Seiya empunha o arco de Sagitário

   Após despertar o sétimo sentido, o cosmo supremo, Seiya trespassa o peito de Abel com a flecha de Sagitário e resgata Saori da morte! Assim, nosso mundo e a vida de Saori são salvos por Pégaso e seus amigos.

A lenda de Abel é desintegrada por Seiya

 

Obs.: traduzida em 2007, esta publicação foi redigida sob a égide do Acordo 
Ortográfico vigente à época.

 

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Aficionado sectário de Saint Seiya desde 1994, sou um misoneísta ranzinza. Impelido pela inexorável missão de traduzir todas as publicações oficiais da série clássica, continuo a lutar. Abomino redublagens.

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