“Agora, na hora de pensar em novas ideias, as falas me vêm à mente com as vozes do anime.”
Autor da Obra Original
Quando se fala de animes, eu costumava ver Kyojin no Hoshi e seriados do gênero, mas depois só houve séries de robôs, não? Entre essas produções, Kidō Senshi Gundam até chegou a me fazer pensar “Oh, nada mau”. Na época das negociações para a conversão de Saint Seiya para o anime, como eu estava um pouco estagnado, senti que seria estupendo para alavancar a minha obra. (Risos.)
Depois que avançou para a fase do projeto, como tinha reuniões com o pessoal do estafe, que me visitava zelosamente, pensei que já tinha visto tudo; no entanto, como vocês podem imaginar, fiquei muito emocionado quando assisti ao primeiro episódio. Minha obra passando na televisão, meu nome na abertura… (Risos.)
Na TV, além da história oriunda dos quadrinhos, também existe a trama originária do anime, e, ainda que os cavalheiros do plantel a estejam construindo com todos os seus esforços, com todo o seu coração, o mangá tem um aroma característico do mangá, certo? Quando engendram esse conteúdo original, não importa o que façam, esse aroma acaba escasseando, e acontece de sentirmos que aquilo ali não é Seiya, sabe? Parece que os fãs é que estão percebendo mais essas partes. (Risos.)
Quando se escuta diretamente a voz dos dubladores, ela é completamente diferente da voz de alguém como eu, sabe? Fiquei morrendo de inveja daquelas vozes. (Risos.) Além disso, como não sou especialista em dubladores, quando vi na televisão, aceitei de bom grado: “Ah, então ficou assim…”
Hoje, quando estou bolando o esqueleto das histórias, as falas dos personagens me vêm à mente com as vozes do anime. (Risos.)