Como o propósito do livro é amealhar os croquis do sr. Araki e da sra. Himeno publicados até o momento, a primeira metade das páginas se concentra em esboços que já foram vistos antes, focando personagem por personagem. Por terem estampado shitajikis, agendas, cards laminados e calendários, são todos desenhos que os fãs que costumavam comprar artigos de papelaria daquela época já viram uma vez. Nos últimos anos, o sketch da página 5 foi digitalmente colorizado, sendo utilizado também em pads da Bandai e artigos do gênero.  

   Os croquis de Shiryu e Hyoga, da página 26, e de Shun e Ikki, da página 38, foram transpostos para os pôsteres dobráveis dos film comics, lançados em 1995. O desenho de Shiryu e Hyoga foi incluído na compilação de A Grande Batalha dos Deuses, ao passo que o de Shun e Ikki foi inserido na compilação de Os Guerreiros do Armagedom.  

   O croqui da página 40 foi publicado no calendário de 2003. Seguindo as diretrizes da edição, supõe-se que deveríamos publicá-lo no próximo bloco, mas, de acordo com o ponto de vista da estrutura, uma vez que tencionávamos intercalar uma gravura com os 12 cavaleiros de ouro no espaço, nós introduzimos a página no primeiro bloco.  

   Nos 15 anos que se seguiram à difusão da série de TV, o ambiente que cerca as animações sofreu uma drástica transformação, e até mesmo a produção de celuloides, material icônico na pintura dos animes da época, foi extinta. Hoje, praticamente tudo se resume à colorização digital. Considerando que a textura característica da colorização digital também foi expressa no croqui dos cavaleiros de ouro, o cotejamento com o desenho da página oposta é deveras interessante.  

   Os croquis das páginas 7, 49 e 50 foram delineados como capas de discos. O da página 7 advém do disco que compilou o drama Guerras Galácticas: Saga dos Confrontos Oníricos, ao passo que o da página 49 foi utilizado no verso do álbum A Saga de Hades, o Imperador das Trevas. O esboço da página 50 foi confeccionado como capa da Trilha Sonora III. A título de digressão, esse disco também ficou conhecido por registrar um volume de vendas assombroso para os padrões dos álbuns de animes.

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Aficionado sectário de Saint Seiya desde 1994, sou um misoneísta ranzinza. Impelido pela inexorável missão de traduzir todas as publicações oficiais da série clássica, continuo a lutar. Abomino redublagens.

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