“O Camus, que tinha um coração compassivo, foi um personagem de quem gostei.”
Na hora que o Camus derrota o Hyoga, seu discípulo, quando ele diz: “É para o seu próprio bem” e, pelo menos, se dá ao trabalho de fazê-lo com suas próprias mãos, ele está pensando no pupilo, não é verdade? É por esse motivo que, não importava qual fosse a ocasião, eu tencionava imprimir no Camus os matizes de um papel humano. Nesse mesmo sentido, trata-se de um personagem pelo qual tenho um apreço extraordinário.
Protagonista de algumas das cenas mais emocionantes da animação, o senhor Rokurō Naya realizou um trabalho incomparável na construção do papel do Cavaleiro de Aquário
Eu gostei da cena em que, por fim, os 2 se aniquilam mutuamente e também ficaria contente se os espectadores compreendessem o sentimento de consideração para com os amigos ou companheiros ao vê-la.
O meu filho está lendo “Seiya” e, às vezes, ele me ensina algumas coisas, como a forma de ler os [nomes dos] cavaleiros. (Risos.)
Além disso, ele também me perguntou: “Mesmo que morra, o Hyoga certamente voltará à vida; sendo assim, o que será do Camus, hein?” (Risos.)
Na próxima, acho que vou tentar perguntar ao mestre Kurumada, não é? (Risos.)
O senhor Rokurō Naya também foi o intérprete do soturno Sensui, o grande vilão da segunda parte do seriado Yū Yū Hakusho