Produzido como um dos médias-metragens do Tōei Manga Matsuri da primavera de 1988, o segundo trabalho da tetralogia cinematográfica da série clássica estreou no dia 12 de março e foi exibido em sessão conjunta com os filmes Bikkuriman: Daiichiji Seima Taisen, Lady Lady!! e Kamen Rider Black. Seguindo a tradição dos eventos anteriores, era facultada aos visitantes a aquisição de um pequeno guia ilustrado dos trabalhos em exibição.

   Munidos de informações a respeito do enredo e dos contingentes de profissionais alocados nas produções, esses opúsculos geralmente se limitavam a uma lacônica apresentação dos personagens e à veiculação da sinopse das obras que compunham o festival.  

Obs.: traduzida em 2007, esta publicação foi redigida sob a égide do Acordo 
Ortográfico vigente à época.

Um dos 4 médias-metragens exibidos no Tōei Manga Matsuri da primavera de 88, o trailer de A Grande Batalha dos Deuses utilizou cenas do primeiro filme e algumas imagens preliminares de Dorbal e dos guerreiros-deuses

   Adornado com um compacto da história de A Grande Batalha dos Deuses, o panfleto também presenteou os fãs com as imagens magníficas do especial e com as fichas oficiais do Patriarca Dorbal e seus sequazes, os guerreiros-deuses.

Panfleto de A Grande Batalha dos Deuses [聖闘士星矢 神々の熱き戦い]

Sinopse

   No leste da Sibéria, Hyoga salva um desconhecido dos ataques de um misterioso grupo de malfeitores. Em suas últimas palavras, o homem brame: “Por favor, salve… Asgard…!”

Hyoga socorre um homem misterioso na Sibéria

   Atendendo a essa súplica, Saori, em companhia de Seiya e dos demais cavaleiros de bronze, decide visitar o palácio Valhalla, localizado em Asgard, terra dos deuses da Escandinávia. Contudo, Hyoga desaparece sem deixar pistas de seu paradeiro!

   Na realidade, a fonte de todo o mal não era outra senão Dorbal, Patriarca do país e representante terreno do deus Odin. O pontífice conspirava para assassinar Atena e se apoderar de todo o mundo.

O mendaz patriarca mostra sua verdadeira personalidade

   Enquanto Seiya e os outros se engajam nas buscas por Hyoga, Saori é atacada por Dorbal e acaba sendo confinada numa dimensão paralela pelo Escudo de Odin.  A vida de Atena corre perigo! Avante, cavaleiros de bronze!

Saori tem sua alma selada em outra dimensão

   Embora tenham conseguido liquidar os guerreiros-deuses, os cavaleiros de bronze estão todos muito feridos. Seiya chega ao local onde Atena está; porém, o próprio Patriarca se interpõe em seu caminho!

   Absolutamente impotente diante do imenso poder de Dorbal, o Cavaleiro de Pégaso é derrotado, e sua vida fica por um fio! No entanto, Hyoga, que despertou da lavagem cerebral, salva o amigo. Ikki protege Seiya do “golpe satânico” do pontífice!

Após recobrar a consciência, Hyoga confronta Dorbal, mas é derrotado

   Escorado numa amizade que enfrenta até mesmo a morte dos companheiros, Seiya se ergue novamente! Como se respondesse a um chamado da cosmoenergia do Pégaso, a armadura dourada de Sagitário chega cortando os céus!!

Os cavaleiros são impotentes contra o soberano de Asgard

   Seiya enverga a armadura de Sagitário e castiga Dorbal com os meteoros de Pégaso! Enquanto isso, Freyr escala a estátua de Odin para salvar Atena! Dorbal fica possesso e desfere sucessivos ataques! Freyr cai de ponta-cabeça!! Seiya deposita todo o seu ódio na indefectível flecha da justiça, que é disparada contra Dorbal! “Guwaah!!”

Freyr liberta Saori de seu torpor

   Alvejado pela seta de ouro, o profano líder religioso é derrotado. Graças ao moribundo Freyr, Atena é libertada do monumento glacial. Com o colapso da estátua de Odin, Dorbal morre esmagado pela espada de pedra, e a conspiração de Asgard desaparece deste mundo junto com ele…

O malvado líder religioso é esmagado pelos escombros da estátua de Odin

   Nos escombros da imagem, irrompe a frondosa Yggdrasil, a lendária árvore do universo – como se a alma de Freyr ascendesse ao paraíso…

O monumento dá lugar à mitológica Yggdrasil

   A maravilhosa árvore decerto foi um presente de Deus para substituir a maléfica estátua que feneceu.

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Aficionado sectário de Saint Seiya desde 1994, sou um misoneísta ranzinza. Impelido pela inexorável missão de traduzir todas as publicações oficiais da série clássica, continuo a lutar. Abomino redublagens.

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