“Os personagens são lindos e, sem perceber, quase fico inebriada por eles.”
Embora só tenha entrado em Seiya depois que a série ultrapassou 100 capítulos, exatamente por ser uma produção muito estimada, eu estava insegura se conseguiria fazer meu trabalho direito. Então, como meu filho, que está na sétima série, é um grande fã da Jump, obtive o background dele. (Risos.)
O trabalho de registro equivale à função de coordenadora, ou melhor, enquanto assisto o diretor do episódio, vou transmitindo suas ideias a profissionais como a pessoa encarregada da gravação sonora ou da edição, colocando, assim, esses diferentes segmentos em ordem para a completude da produção.
Numa produção live-action, seria o chamado script, mas, no caso das animações, há uma variedade de segmentos bem maior que nos live-actions. É por isso que, lendo várias vezes o storyboard e coisas do tipo, é preciso entender individualmente cada um dos personagens da turma de Seiya. Ao ler as falas nessas horas, por várias vezes eu simpatizei com eles. Os personagens são todos lindos, e eu quase sou absorvida pela obra e tal… (Risos.)
O que me chocou foi o episódio 107, dirigido pelo senhor (Masayuki) Akehi; o Caça de Limnades, que se infiltra no coração dos oponentes. Temos a sensação de ter nosso íntimo claramente exposto.
Detentor da aterrorizante habilidade de se imiscuir na mente dos oponentes, o Caçador de Corações tenta ludibriar Ikki, mas é eliminado a sangue-frio
Pensando que tinha de transmitir esse charme de Seiya às crianças de hoje em dia, eu também fiquei preocupada em me certificar de prestar atenção nos detalhes, a exemplo da inspeção da dublagem e de segmentos afins, entende?