“É que o Seiya é a base da produção, o ponto de partida.”
Direção de Episódios
O (trabalho na direção do) filme de verão de Seiya agora entra em seu estágio final, mas, na época que eu estava fazendo a série de TV, embora se possa dizer que Seiya e os demais são super-homens, como não passam de meninos, eu me esforçava para retratá-los como seres humanos normais tanto quanto fosse possível.
Não importa que seja o Seiya, algo como saltar de uma só vez no topo de um prédio de 3 andares é esquisito… No entanto, quando a luta começa, quase sempre, tudo fica absurdamente irreal, não é mesmo? (Risos.)
Se for o caso de lutar, mesmo que acertar o oponente seja a base dos combates e o cosmo seja emitido, no final das contas, as contendas são decididas com a pose após desfechar o ataque.
O melhor diretor de sua geração, o senhor Shigeyasu Yamauchi já era uma estrela em ascensão quando ingressou em Saint Seiya. Sua genialidade trouxe à luz o episódio 57, uma obra-prima da animação japonesa
Embora eu tenda a apreciar personagens como a Shaina e goste do excêntrico Jamian, o domador de corvos, o Seiya é o meu preferido entre os cinco. Ele também é irritante… (Risos.) Mas é que o Seiya é a base da produção. É o ponto de partida ao qual sempre se deve voltar a fim de não dar espaço demais aos outros personagens.
Excerto do artbook Hikari. O dinamismo dos storyboards do senhor Yamauchi aturdiu até mesmo o mestre Shingo Araki
Já que no filme de agora retornarei a esse ponto de partida, por favor, assistam à produção. (Risos.)
Revelando-se um prodígio no decorrer da série, foi encarregado da direção do média-metragem A Grande Batalha dos Deuses e do longa-metragem A Lenda dos Jovens Carmesins, executando um trabalho primoroso em ambas as produções