“Uma produção que demandou tempo e esforço inimagináveis até então.”
Houve um número considerável de episódios do Shiryu nas vezes em que eu estive a cargo da direção, razão pela qual posso dizer que ele é o mais fácil de retratar. Embora eu prefira os personagens diretos aos complexos, se formos até o Seiya, ele é meio tapado. (Risos.)
Antes de ascender ao posto de diretor de núcleo, o senhor Kikuchi dirigiu os episódios 37 e 60 do anime, partes que disputam a predileção dos fãs ainda hoje
Em contrapartida, por ter se desviado uma vez, o Ikki é cínico. Mas, de alguma forma, isso fica parecendo cômico. (Risos.)
No papel de vilão nas histórias que fiz, o Máscara-da-Morte foi o que me deixou mais impressionado. Ele sequer cogita a possibilidade de se regenerar até bater as botas; é mau mesmo.
Ao comparar Seiya com as séries de TV convencionais, com um colossal volume de desenhos e fotografias, bem como de efeitos acústicos e quesitos do gênero, é uma produção que exige uma inimaginável quantidade de tempo e dedicação.
O senhor Araki também não fica atrás. Considerando que ele ajusta habilmente o storyboard e, enquanto faz a sua própria direção do episódio ao reconstituí-lo por si só, ainda se encarrega dos desenhos, eu o acho realmente estupendo.
Portanto, façam o favor de continuar acompanhando até o final.
Pupilo do senhor Morishita, o senhor Kikuchi foi o diretor mais prolífico do seriado, capitaneando os trabalhos em 21 episódios. Provando seu talento no decorrer da primeira parte da animação, assumiu a direção de núcleo a partir do episódio 74, dirigindo também a magistral abertura das sagas de Asgard e Posseidon